O Hospital augusto de Oliveira Camargo, através do departamento de Recursos Humanos, promoveu no dia 21 de fevereiro a palestra “Doença Renal Crônica – Causas e Consequências”. O tema foi o primeiro de 2017, ano que segue com apresentações e eventos até dezembro. Como já é tradicional, também foi servido um lanche da tarde e realizado sorteio de prêmio, oferecido para os funcionários e colaboradores presentes.
A palestrante convidada foi a nefrologista Cinthia Esbrile Moraes Carbonara, que atua no setor de Hemodiálise do HAOC. A médica chamou a atenção para alguns fatores que podem influenciar para o desenvolvimento da Doença Renal Crônica, como a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, múltiplas doenças como hepatite, lúpus, gota, infecção do trato urinário, obesidade, doença renal policística e o uso abusivo de anti-inflamatórios.
Quando o paciente desenvolve o quadro de Doença Renal Crônica, passa a necessitar de uma terapia renal substitutiva, que é o caso da hemodiálise. Isso porque os rins, que filtram resíduos e excesso de líquido do sangue, passam a falhar e esses resíduos acumulam-se.
Os sintomas se desenvolvem lentamente e não são específicos da doença. Algumas pessoas não apresentam sintomas e são diagnosticadas por um exame laboratorial. Por isso a médica alerta para importância de realizar regularmente exames para dosar a creatina no sangue e fazer o exame de urina.
O setor de hemodiálise do HAOC completou três anos de funcionamento em janeiro. O serviço é oferecido para pacientes da cidade, sendo a grande maioria através do Sistema Único de Saúde. O procedimento ocorre através de uma máquina que limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos e ajuda a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina.
Texto e fotos: Heloisa Pignatelli Santaliestra – Assessoria de Imprensa/HAOC