OUTUBRO ROSA

Tema foi apresentado pelo médico Marcos Fernando de O. Freitas

Pelo segundo ano consecutivo o Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC) participa das atividades do Outubro Rosa, promovendo internamente palestras de conscientização aos funcionários. No último dia 27 a palestra foi com o médico Marcos Fernando de O. Freitas, especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Mamografia, Ultrassonografia, Coordenador do setor de Mamografia do HAOC, Prefeitura de Indaiatuba e MF Diagnóstico por Imagem e Coordenador do Mama Móvel Digital.

A enfermeira Luci Cleia Silva, do grupo Voluntários de Apoio no Combate ao Câncer (Volacc), apresentou aos funcionários do HAOC o trabalho desenvolvido pela entidade e entregou material informativo aos presentes. Luci é especialista em UTI, Gerontologia, Oncologia, Coordenadora do curso Pronatec e Professora e Supervisora de estágio da faculdade Anhanguera.

O câncer de mama é o mais comum entra as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por 25% dos casos novos a cada ano. Também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. É relativamente raro antes dos 34 anos, e acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. A estimativa de casos para 2015 é de 57.120.

Dr. Marcos Fernando explica que existem mutações que fazem com que uma célula apenas se divida exageradamente, mas não tenha a capacidade de invadir outros tecidos. Isto leva aos chamados tumores benignos ou não cancerosos. O tumor de mama é o crescimento descontrolado das células que adquirem forma anormal.

O câncer de mama, além de ser classificado em diversos tipos, com características e graus de gravidade diferentes, deve sempre ser estadiado, isto é, passar por uma avaliação quanto a sua extensão e disseminação. Este estadiamento determina se a doença é localizada (precoce), localmente avançada (tumor grande com gânglios comprometidos) ou metastática (espalhada para outros órgãos).

Fatores da história reprodutiva e hormonal, como a primeira menstruação ter ocorrido antes dos 12 anos, não ter filhos ou a primeira gravidez acontecer após os 30 anos, não ter amamentado, menopausa após os 55 anos, uso de contraceptivos hormonais e ter feito reposição hormonal pós menopausa, principalmente por mais de cinco anos, são alguns fatores de risco.

Além disso, é necessário levar em conta os fatores ambientais e comportamentais, como obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas e exposição frequente a radiações ionizantes.

Há, ainda, os fatores genéticos e hereditários: histórico familiar de câncer de ovário; vários casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos; história familiar de câncer de mama em homens; e alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

Como fatores de proteção, o Dr. Marcos Fernando aponta a prática de atividade física, alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e amamentar.

Sinais e Sintomas:

Nódulo único endurecido

Abaulamento de uma parte da mama

Edema (inchaço) da pele

Eritema (vermelhidão) na pele

Inversão do mamilo

Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas

Sensação de nódulo aumentado na axila

Espessamento ou retração da pele ou do mamilo

Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos

Inchaço do braço

Dor na mama ou mamilo.


Galeria de Imagens:

Corpo Clínico



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